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Confucionismo através da história chinesa

Confúcio nem sempre desfrutou do status de celebridade ao longo da história chinesa. Ele estava muito a frente de seu tempo e em seu funeral foi velado por apenas um pequeno grupo de seus seguidores.

Ele foi até ridicularizado por seus contemporâneos e futuros taoístas que assumiram uma visão mais igualitária e menos artificialmente imposta nas relações sociais.

Em 100 A.C., a dinastia Han declarou o confucionismo como filosofia oficial da China. Por outro lado, durante a dinastia Tang cancelou o status oficial. Mas ao longo dos últimos dois milênios o confucionismo tem se mantido como ortodoxia dominante na sociedade chinesa.

Por volta de 1900 com o fim do sistema imperial o confucionismo mais uma vez caiu em desuso. Como as potências ocidentais imperialistas (incluindo ainda o Japão que abdicou do confucionismo para se ocidentalizar) estavam principalmente ocupadas em formas diversas de explorar a China, os principais intelectuais do período culparam os valores confucionistas como a principal causa para a incapacidade chinesa em se defender. Argumentavam que o atraso chinês em relação ao mundo moderno estava no foco que o confucionismo atribuía ao espelho retrovisor, ou seja, pois pregava a obediência cega à autoridade e tradição. Mais

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A importância da escolaridade na China

Chinese ScholarshipOutra grande influência do confucionismo na sociedade chinesa refere-se à educação e a forma de acesso ao ensino – as bolsas. Já é público e notório que os chineses bem como outros povos asiáticos permanecem mais tempo nas salas de aulas em contraposição aos estudantes ocidentais.

Sem entrar no mérito dos pró ou contras, tal diligência na sala de aula origina-se da forte ênfase que Confúcio deu às bolsas de estudo. Este aspecto do confucionismo é ainda muito forte em toda a China assim como em outros países que sofreram alguma influência tais como Coréia do Sul, Japão, Taiwan e Cingapura. Mais

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Tudo em Família

Reunião Familiar ChinesaA cultura chinesa sempre deu forte ênfase sobre a família, incluindo a unidade familiar como princípio regulador da organização social. Em uma sociedade confuciana há sempre uma grande demonstração de devoção por parte dos filhos em relação aos pais (em especial ao pai), o que resultou de anos de obediência incondicional, estendendo-se aos ancestrais e dando origem ao culto dos antepassados.

Este foco na família resultou numa motivação extra para a conduta e o comportamento mais adequado, pois tanto o sucesso e o fracasso (vergonha) individual pertencem a toda a família. Mais

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Coletivismo e Orientação para o Grupo

Coletivismo na ChinaUma das categorias mais utilizadas pelos sociólogos para o contraste entre sociedades é o grau de individualismo versus o coletivismo.

Ainda que óbvio para nós, as culturas ocidentais tendem a sempre enfatizar o individualismo – o indivíduo é definido mais pelo que tenha alcançado do que pelos membros do grupo o qual pertence. A expressão individual é incentivada desde a mais tenra idade e culturalmente reforçada pelas sociedades ocidentais.

Em contraste, o coletivismo é inerente a uma sociedade confucionista. Mais

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Os “insensíveis” chineses

Chinese KidsEste respeito pela autoridade e hierarquia ajuda a explicar porque os ocidentais a muito se queixam que os chineses são insensíveis (ou pior, desonestos). Em contraste com as culturas ocidentais que incentivam e encorajam a expressão individual – a cultura chinesa incentiva o disfarce do rosto, a expressão dissimulada.

Levando-se em consideração que nas sociedades confucionistas o indivíduo deve agir conforme os papéis de sua posição social, o que você pensa ou como você se sente é irrelevante perante seu superior. Mais